segunda-feira, 20 de junho de 2011

Árdua, porém boa!

Em minhas considerações sobre a língua alemã, cheguei a pensar que ela fosse uma "língua-matemática", cheia de lógica, formatada dentro de uma estrutura fortemente racional, tal como a mentalidade dos alemães. Depois de algumas aulas, porém, vejo que o idioma de Nietzsche pode ter uma lógica tão delirante quanto um filme de Luís Buñuel.

Claro, tudo depende do caso gramatical. Geralmente o alemão segue uma ordem rígida e racional, mas as exceções que jogam por terra as regras aprendidas podem ser uma pedrinha chata no sapato de quem abriu todos os seus sentidos para aprender regras da complicada gramática alemã.

Na linha de frente das críticas, cito o escritor americano Mark Twain, que com o livro A Medonha Língua Alemã, descreve as dificuldades para entender e aprender essa estrutura gramatical complexa. 

Mas não estou aqui para criticar essa língua que, para mim, já soa até melódica. Confesso, já sofri por ela, mas decidi trocar a noção de sofrimento por desafio interessante. Ela não é fácil, em alguns momentos não é tão [certinha], mas pode ser muito recompensadora. 

Então, para quem se dispõe a conhecê-la, só resta ter paciência e se divertir. Aproveite este post para elencar algumas palavras alemãs, cujo som da pronúncia encontra semelhança o som de determinadas palavras em português. Vejam só:

- wieder (pronúncia: vída)= é usado para indicar a continuidade de uma ação
- Möhre (môrra)= cenoura
- Mais (mais)= milho
- Mal (mall) = vez. O significado nao tem nada a ver com o contrário de bem  
- Töchter (tórrta)= filha 
- Opa (ôpa)= vovô
- Putzfrau (pútsfráu)= o quase putz grila, na verdade, refere-se à mulher que trabalha na limpeza de uma casa, escritório, etc
-hallo (ralô ~ ralou a cenoura?)= hallo é cumprimento, significa olá, oi
 

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